Não...
Não
eram passos soltos!
Mas
sim um andar
De
namorada distante...
Distante
dos olhos,
Da
boca, do tato.
Distante
nas noites longas e vazias.
Distante
dos braços vazios!
Não...
Não
eram apenas palavras!
Mas
sim um toque
Sutil
de ironia...
Ironia
presente em um pretérito imperfeito
Que
não se consumia, mas sim seguia
Como
um gerúndio afoito, avesso a qualquer tipo de erro.
Ironia
que nada dizia, mas era sentida
Na
enorme cama vazia onde os ponteiros pesados de sua consciência
Arrastavam
e rangiam como correntes pesadas.
Ironia
que embora não fosse invisível
Sempre
se dissolvia e se perdia
Naquelas
noites frias e vazias!
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