sábado, 17 de dezembro de 2011
A urbe à deriva
Da imensidão acinzentada lágrimas
Calham e nos furtam o plano.
Desocupam o palco da liberdade
Transformando- o em um turvo espelho.
Pequenas Naus desbravam
Sendas até então inimagináveis
E aportam no velho 147.
Da imensidão acinzentada lágrimas
Assaz varrem e carregam os sonhos de consumo.
Uma tormenta de um prematuro estio.
Pélagos que se encontram,
Náufragos que se agarram em postes, em outdoors.
Cordas lançadas no alto mar da metrópole,
Um novo cabo das tormentas:
A urbe à deriva!
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