segunda-feira, 28 de maio de 2012

Fuga




Rasgas a poeira do tempo.
Na margem dos teus cílios
Uma nascente. Idílios
Caem nesse espelho. Vento!
Que leva a ausência. Lento
Resíduo a vagar em rios
De lembranças. Filhos!
Do teu silêncio. Um mundo
Sem muro. As horas fogem
De um coração sem fundo.
Incerto passo: Viagem...
Um labirinto rindo
De ruínas sem coragem.



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