Alta
noite, olhar sem fronteiras - Espelhos
Estrangeiros.
Caminhos de rosas sem fim.
Passo,
passas... Fica a inquietude no jardim
Sem
rugas, perfeita, abaixada de joelhos
Mirando
no infinito dois prisioneiros
Acordados
no tempo terreno assim
Como
a foice da noite que orquestra o fim.
Constante
silêncio – Lentos marinheiros
Perdidos
na ausência inexorável do dia.
Destino
real sem ecos. Ofício – Nuvens
Transitórias
sem raízes, memória vazia.
O
sol se põe humilde, só, sem deixar bens.
Apenas
passos tímidos,pura ironia.
Personagens
dúbios, sombras sem origens.
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