sexta-feira, 20 de novembro de 2009

DANI


DANI-se as nomenclaturas.
Que se DANI as convenções sociais.
Quero ver a hora da estrela.
Quero ver sua essência no céu.
DANI-se a distância.
Que se DANI se eu estou sempre atrasado.
Quero a claridade da vontade.
Quero a luz da vaidade.
A salvação é só pelo risco.
Já disse a dona da clara vontade.
Ouço pela sua voz passagens de textos iluminados.
Sentado num jardim sem flores vejo você brilhar.
Impossível uma estrela enganar todo mundo.
Mesmo que esse todo mundo seja apenas eu.
DANI-se quem por mim já passou.
Que se DANI a letra G que você a todo instante gosta de me mostrar.
Quero o gosto do biscoito de chocolate.
Quero o banho de gato.
Mudar a todo instante.
O rumo do meu passo e quem esteve do meu lado.
Que se DANI ou quem sabe eu me DANI.
Mas, sempre DANI.



Obs:A foto do poema DANI não foi feita por George Vallestero.

Um comentário:

  1. Através da evocação dos pequenos miracles cotidianos fizeste um belo poema.
    De um felino aos sentimentos indizíveis.

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