Há um corpo em cima das rosas que eu matei.
Em cima das rosas que eu roubei e eternizei.
Há um corpo em cima dos vestígios de um sentimento
qualquer.
Um corpo desnudo e apresado ou quiçá atrasado
Que descobre as vergonhas, espalha e pisa em cima
Das rosas que eu roubei.
Das rosas que eu roubei.
Em cima das rosas que eu matei e eternizei.
Há um corpo estranho em cima de um sentimento
Que um dia, acho que foi meu.
Que um dia, acho que foi meu.
Um corpo efêmero que não olha para trás para não se
identificar,
Mas deixa marcas e se perpetua sobre as rosas que eu matei.
Sobre as rosas que eu roubei e eternizei.
Há um corpo estranho em cima do meu.
Desnudo e despreocupado
Em cima das rosas que eu matei.
Junto às rosas que eu roubei e eternizei.
Moldurado em um sentimento desenhado
Junto às rosas que eu roubei e eternizei.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAdorei esse poema, George! Ele possui imagens tão belas, tão bem construídas.
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