Pétala por roupa.
Roupa por pétala.
Tão pequena,
Tão perfeita,
Tão distante da minha janela.
A chuva fina rega os meus olhos,
Mas os meus pés são como raízes.
Turbulência infortuna.
Sons e luzes ofuscam a minha contemplação.
Escuridão!
Lentas lágrimas ardentes.
Uma imagem distorcida
Agiganta-se naquela parede.
Atrás da cortina fechada,
Uma silhueta desnuda
Das vestes do meu bel-prazer
Cerra os meus olhos com um profundo não.
Maldito mal-me-quer!
E agora, o que eu faço
Com as pétalas da Valquíria
Com as pétalas da Valquíria
Que eu não pude despir?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirnuma primeira leitura, muito interessante... vou voltar a ele mais logo... outras leituras, sempre acrescentam... parabéns george... de lisboa ensolarada envio um grande abraço.
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