sexta-feira, 22 de março de 2013

Ecos distantes...



Ecos distantes...
Viajantes recordando
Caminhos e estações.
Não foi por acaso:
Festa, religião e cidade.
Sons para se lembrar desse outono.
Meditações que viajam no ar
Num fio mágico
Como a brisa serene que não leva, mas traz
Memórias, sabores e cheiros.
Como a tarde que arrasta
E se acomoda
Entre as cinzas e o cinzeiro.
Uma música de apenas uma nota  
Que oscila prenuncia as novas
Que chegam e quebram o silêncio,
Ativam o desejo
De imaginar e me apropriar
De histórias e retratos  que eu não moldurei.

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