terça-feira, 23 de julho de 2013

Lusco fusco



Vens como o vento:
Bagunças e jogas os Papéis no chão.
Surges como a água:
Nascente que corres crescente,
Que lavas e levas os fuscos.
Toma-me de assalto o silêncio. 
Furta-me o Não.
Ris maliciosamente e diz:
_Perdestes o pretérito imperfeito!
Agora, pontuas estas linhas tortas
E colhes o hoje, pois se não há lusco:
Jaz!

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