quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
O seu vento.
O seu vento...
Uma arma perigosa apontada para o infinito.
Que leva tudo que não é factual
Que transpõem toda a não percepção que paira no ar.
O seu vento ou quem sabe o seu medo.
Personagem caricato, quase onipresente.
Que faz poeira do pó.
Que leva embora seus fantasmas e desejos.
O seu medo.
Sagrado e profano.
Cultivado no silêncio.
O seu vento, déspota da razão, um fio condutor para o além do ser.
Raras são às vezes em que a distância conforta a ausência das palavras.
Qual a razão para quereres a praça, minimizar o macrocôsmico e criar um infinito limitado pelos seus medos?
_ O seu vento!
Que faz poeira do pó.
Que vaza pelos seus dedos.
Como conter o tempo?
Doce ilusão...
Só resta o medo.
Um viés para o seu vento.
Que leva tudo que é alegórico.
Que mistura todos os sentidos.
Uma irônica sinestesia.
O seu vento!
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