No
ritmo fugidio
Da
oscilação compulsiva
Entre
o ter sido e o vir a ser,
Os
moinhos d’alma,
Algozes
dos férteis pastos,
Arrancam
da memória sementes ingratas
Olvidadas
nos recôndidos
Do
hiato que aparta
O
utópico do real
E
silenciosamente
Moem
e trituram angustias e frustrações.
Por
veredas estreitas,
Lúdicas
venturas e idílios amorosos,
Rebentos
do vazio,
Convergem-se
e convertem-se
Em
reminiscências dolentes de episódios sublimes
Que
por um ensejo ou outro
Não
advieram e fatidicamente
Em
Se, vieram a fenecer
E
desde então impulsionam
Atrozmente
as lâminas afiadas
Dos
moinhos d’alma
Que
disfarçados de joguetes ingênuos
Moem
e trituram angústias e frustrações.
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