Traga-me o sol.
Traga-me a luz de quem diz
Palavras rabiscadas no rosto
Com gosto de pretérito quase perfeito,
Sem sombras ou ironias,
Quase sem rimas.
Traga-me o sol.
Traga-me o norteador da queda que me quer em qualquer querer.
Deixar de me envolver em seu rastro ou desfalecer.
Apenas prevalecer no crepúsculo das ondas que quase se tocam no firmamento.
Que sobre os sonhos e delírios trilha o destino.
Factual, ficcional tanto faz....
Apenas traga-me o sol.
Trague a poeira que paira no ar; que ganha cor com o calor do astro que descansa no horizonte.
Quase sem rimas ou ironias.
Quase sem luz.
Quase sem gosto ou rosto.
Pretérito com vocação de perfeição.
Traga-me o sol.
Em melodias ou fotografias.
Somente a serenata alaranjada das montanhas que meus olhos já não podem pegar.
Só...
Somente o sol.
Sem estrelas, claves ou escalas.
Traga-me o sol...
essa combinação de retratos e poesia ficou simplesmente... [insira um adjetivo elogioso aqui]
ResponderExcluirbjos
Jana