Descansa
sobre letras
Impressas
e garrafais,
Entre
a razão e a emoção:
Sonhos!
Palavras
que repousam,
Um
corpo que descansa...
Letras
espalhadas,
Lágrimas
derramadas
Sobre
encadernações e coleções.
A
desordem de sensações e de livros
Largados
pelo chão: impressões e semelhanças
De
um ser atordoado. Coincidência?
Talvez...
O
saber e o perder, às vezes, são ríspidos!
Por
isso fechas os olhos,
Entregas-se
a histórias e dramas alheios.
Alheios
a uma dura realidade,
A
um sentimento fragmentado
Ou
quiçá a uma saudade
Que
se perde entre as diversas trocas
Dos
calendários de parede.
Por
isso descansas,
Por
isso sonhas
Sobre
sonhos impressos,
Sobre
histórias famosas
Quase
sempre sem uma final feliz.