A consciência pesada.
O
corpo, leve!
Bem
mais leve...
Mas
deixe-o aqui!
As
calças que ontem eram justas, retas,
Hoje,
totalmente “corruptas”,
Dançam
folgadas na correia
Sem
mais furos ou dramas
Para
fazer.
Os
dias e as noites
Tornam-se
homogêneos.
O
passado, o presente e futuro
Embaralham-se
em uma relação paradoxal.
Sobre
a mesa um velho relógio
Com
o vidro quebrado, furtado,
Faz-me,
realmente, sentir
O
peso e o toque do tempo.
Sem
cerveja, sem cigarros,
Mas
com muitas palavras
Digitadas
ou rabiscadas.
Sem
mulher, sem colo,
Mas
com muitos desejos
Orados
e encaminhados.
Ainda
leva muito tempo meu bem,
Ou
quem sabe para o meu bem;
Pra
eu poder
Sair
por aí...
Ver
o dia amanhecer novamente,
Deliciosamente
perdido, numa mesa
De Botequim!