Pinga
a pia,
Esvazia
a garrafa,
Destila
a caneta várias ironias.
Acende
a luz,
Sente
o azulejo frio,
Canta
frases sem rimas.
Desenha
no escuro
Círculos
de nicotina.
Embala
o corpo
Em
uma cama vazia.
Pesa
a cabeça,
Fecha
os olhos,
Mão
sozinha:
Noite
fria.
Horas
que não passam,
Por
isso ora pro santo,
Ora
vira pro canto.
Pelo
gargalo da garrafa,
Pelo
ralo da pia,
Em
redemoinho:
Palavras...
Nenhum comentário:
Postar um comentário